Eu controlador

Somos seres complexos, como um mosaico de características. Algumas bastante distintas e até conflitantes!
Diante de um mundo aparentemente descontrolado e incerto, nosso eu controlador sofre muito mais do que nossas outras partes!
Desejar ter controle não é necessariamente negativo, no sentido de autocontrole emocional ou de exercer um certo controle sobre nossa própria vida.
Controlar pode significar inspecionar, comandar, administrar, verificar, supervisionar e examinar. E esses podem ser talentos necessários para diversas profissões e para o nosso dia-a-dia.
O problema começa, quando usamos esses e outros sinônimos como conter, segurar, limitar, reduzir, vigiar, refrear, dominar, criticar, restringir e reprimir outras pessoas, a vida e a nós mesmos! Nosso eu controlador pode ser um crítico implacável, desconfiado, ansioso e com padrões de exigência altíssimos!
E isso pode nos trazer estresse e pressões que também pressionam e estressam aos que convivem conosco.
Existem sintomas bem fáceis de perceber quanto a sermos controladores demais, como por exemplo, algumas frases que usamos:
"Se quer algo bem feito, faça você mesmo!" - "Ninguém se dedicaria a fazer tão corretamente quanto eu!" - "Se não fosse por mim, tudo desandaria!" - " As pessoas são muito lentas!" - "Será que ninguém pensa, além de mim?" - "Estou cansado de levar tudo nas costas!" - "Será que é tão difícil fazer exatamente o que eu pedi?" - "As pessoas não valorizam o meu esforço!" - "Estou cansado! Não aguento mais me trazerem tantos problemas para que eu resolva!" - e por aí vai.
Com esses pensamentos, o controlador estará sob pressão constante, fazendo mil coisas ao mesmo tempo e sempre frustrado e cansado.
Pudera! Nosso eu controlador fica isolado e não sabe delegar tarefas, pois não confia nas pessoas e muito menos nos resultados! É como se não tivéssemos uma boa percepção das pessoas por sermos negativamente críticos! E quando não conseguimos enxergar o potencial de alguém, não podemos confiar!
Vivemos com medo e frustrados, desejamos antecipar os eventos e temos a impressão de que podemos nos prevenir, defender e prever o futuro para não sermos pegos de surpresa! Que armadilha!
Mas esse nosso eu controlador não é mau! Ao contrário, pois normalmente é um lado que deseja proteger, acertar, consertar, alertar para os possíveis perigos. Mas é um eu que pode nos causar mal, pois ao estar apenas focado no erro e nos perigos, deixa de perceber os acertos, colaborações e proteções!
Nos conhecer, aprender a confiar mais na vida e nas pessoas, aprender a delegar, tirar o peso de nossos ombros é um processo que vale a pena começarmos a trabalhar!
O mundo, nossa sociedade e todos nós estamos em evolução!
Por pior que possa parecer o panorama atual, estamos diante transformações que exigem posições construtivas e positivas que serão o nosso futuro! E uma experiência evolutiva só causa dor quando fazemos escolhas erradas, nos posicionando negativamente diante da experiência!
Dizer a nós mesmos algo como - “Eu sempre faço o meu melhor e por isso confio! Não preciso vigiar a vida o tempo todo!” - pode ser um passo importante para entender e aceitar que não podemos controlar todos os impulsos evolutivos e principalmente as pessoas envolvidas!
Mas a nós mesmos, podemos controlar positivamente e escolher posições e visões construtivas! Não somos uma ilha! Não estamos sozinhos em nossos processos, alegrias ou dificuldades! Temos uns aos outros e nos abrir a essa realidade é o que vai nos trazer a paz que almejamos!
Abra-se à novas experiências e aprendizados!
A vida poderá se mostrar bem mais leve e cooperativa!
Fique na luz!
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Você vai amar!

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